04 de novembro de 2012 | 14h20
Putin instituiu o feriado em 2005 para substituir a celebração anual da revolução bolchevique, ainda na era soviética. Mas ativistas dizem que o flerte dele com o nacionalismo étnico tem causado um crescimento na violência de extrema direita, e Putin é em parte culpado pela utilização da data pelos militantes linha dura.
Os participantes do protesto, em sua maioria homens jovens com cabelos raspados e jaquetas de couro pretas, gritavam "Rússia sem Putin" e slogans anti-imigrantes, carregavam ícones ortodoxos, levavam bandeiras imperiais e clamavam "Rússia para os russos".
Segundo a polícia, seis mil pessoas participaram do protesto, que teve pela primeira vez autorização oficial para marchar pelo coração de Moscou.
(Por Anastasia Gorelova e Alissa de Carbonnel)
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