02 de janeiro de 2013 | 09h45
Monti anunciou na semana passada que será candidato nas eleições nacionais de fevereiro por um bloco centrista. As pesquisas mostram que a coalizão rival de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani caminha para ganhar a votação, pelo menos na Câmara.
Para fazer as mudanças constitucionais necessárias, "é preciso haver uma grande maioria, maior do que o necessário para governar", disse Monti em uma entrevista para a rádio estatal. Na segunda-feira, Monti disse que vai buscar um aliado pró-Europa após a votação.
Na quarta-feira, Monti disse que queria se aliar com "quem quer mudar o país" em vez de com aqueles que querem que as coisas permaneçam iguais.
Devido à complexidade da lei eleitoral, a coalizão de dois partidos de Bersani pode ganhar uma maioria confortável na Câmara sem ter um comando seguro do Senado, possivelmente fazendo uma aliança com o bloco crucial de Monti, criando uma maioria parlamentar estável.
Na entrevista à rádio, Monti também afirmou que a Itália tem que deixar a crise financeira para trás e que a terceira maior economia da zona do euro deve sair da recessão por volta do final do ano ou início de 2014.
(Por Steve Scherer)
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