22 de novembro de 2012 | 21h53
Os comentários do chefe de Estado marcam mais um capítulo de uma história complicada, em meio à crescente especulação de que Monti, um tecnocrata e ex-comissário europeu, poderia ser convencido a se juntar a um bloco centrista antes da eleição.
Napolitano disse durante visita à França que a posição de Monti como senador vitalício, um título concedido no ano passado antes de ele se tornar primeiro-ministro, significa que ele não poderá concorrer como candidato ao Parlamento.
Monti "é senador vitalício, ele não pode concorrer ao Parlamento porque ele já é um parlamentar", Napolitano disse a repórteres, de acordo com a TV italiana.
O governo não eleito de Monti, formado para trazer estabilidade no auge da crise financeira do ano passado, tem amplamente recebido os créditos por restaurar a credibilidade internacional da Itália, após a era marcada por escândalos da gestão de Silvio Berlusconi.
Muitos membros do setor empresarial da Itália gostariam que ele permanecesse no cargo para um segundo mandato após a eleição, e o próprio Monti disse repetidamente que estaria disponível caso nenhum governo viável possa ser formado.
Napolitano afirmou que Monti tinha um gabinete no Senado, em Roma, "onde ele poderá receber qualquer um, após a eleição, que quiser pedir uma opinião, uma contribuição ou um compromisso."
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