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Operações da Turquia no Iraque mataram até 100 rebeldes curdos

Atualização:

As operações militares turcas no norte do Iraque resultaram na morte de 90 a 100 guerrilheiros curdos desde os primeiros bombardeios aéreos e terrestres da semana passada, disseram as Forças Armadas na terça-feira. Esses foram os primeiros bombardeios contra os rebeldes nas montanhas do norte do Iraque em mais de um ano, e marcam uma escalada no conflito de 27 anos, após o colapso de uma tentativa de negociações. Em seis dias, os aviões turcos atingiram 132 alvos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que usa o norte do Iraque como base para lançar ataques na Turquia. Os militares iniciaram a operação em 17 de agosto, em resposta a uma onda de ataques do PKK no sudeste turco. Políticos curdos do norte do Iraque condenaram as ações militares, dizendo que elas contraiam as normas internacionais. O Exército disse em nota que não possui cifras sobre as baixas do PKK, mas que há informações de que mais de 80 militantes ficaram feridos, e que foram atingidos 73 abrigos, oito armazéns e nove posições antiaéreas. "Segundo a informação inicial, 90 a 100 terroristas foram deixados ineficazes", disse o Estado-Maior, usando um eufemismo para a morte dos militantes. "As operações aéreas e terrestres irão continuar", acrescentaram os militares. Não foi possível confirmar os números de baixas. O PKK é qualificado como grupo terrorista pela Turquia, a União Europeia e os Estados Unidos.

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