Partidos no poder mantêm forte apoio em Portugal--pesquisa

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Uma pesquisa feita no sábado mostrou que o apoio ao governo da coalizão de centro-direita continua forte, apesar das medidas duras de austeridade e de uma taxa de desemprego recorde. Os dois partidos da coalizão - o Social-Democrata e o CDS-PP, de direita, conseguiram uma combinação de 48 por cento das intenções de voto, de acordo com a pesquisa feita para o semanário Expresso e a rede de TV SIC. Esse resultado é próximo ao que lhes deu a vitória nas eleições de junho de 2011 e a maioria no parlamento. O governo de coalizão tem implementado duras medidas de austeridade e as reformas no mercado de trabalho, extremamente necessárias, depois de uma ajuda do fundo de resgate da UE/FMI de 102,73 bilhões de dólares. Portugal está atravessando uma crescente recessão, a pior desde o retorno da democracia ao país nos anos 70, e uma taxa de desemprego que atingiu o recorde de mais de 14 por cento. A pesquisa mostrou que as intenções de votos para o partido Social Democrata do primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, subiram para 36 por cento, contra os 35 por cento apontados pela pesquisa de fevereiro. O CDS-PP subiu 0,3 por cento, chegando a 12 por cento das intenções de votos. Nas eleições do ano passado, o partido Social Democrata ficou com quase 39 por cento dos votos e o CDS-PP, com pouco menos de 12 por cento. A pesquisa feita pela empresa Eurosondagem, entrevistou 1.021 pessoas entre os dias 8 e 13 de março, e tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais. O Partido Socialista, da oposição, cujo governo minoritário anterior caiu no ano passado, ficou um pouco abaixo da pesquisa do mês passado, com 29,6 por cento. Os outros dois partidos do parlamento, o Comunistas e o Bloco de Esquerda, subiram para 8,5 e 6,9 por cento das intenções de voto, respectivamente, de acordo com a pesquisa.

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