
04 de abril de 2008 | 13h52
O Ministério das Relações Exteriores da França informou nesta sexta-feira, 4, que piratas tomaram o controle de um navio de cruzeiro francês e mantém como reféns cerca de 30 membros da tripulação. O veleiro de cruzeiro Ponant, de três mastros, não estava com passageiros a bordo no momento da abordagem, que aconteceu quando a embarcação pela costa somali do Golfo de Áden. "Fomos informados que piratas estão a bordo", disse Guillaume Foucault, porta-voz da companhia de turismo Compagnie des Iles du Ponant. Segundo o Ministério da Defesa, as primeiras informações indicam que a abordagem foi feita sem utilização de armas de fogo. O governo ativou o "plano pirata mar", que consiste em mobilizar todos os meios disponíveis na zona - aéreos e marítimos - e contatar os aliados da França na região, enquanto o Ministério de Exteriores conversa com os parentes dos marinheiros franceses. Um avião francês de patrulha, com base em Djibuti, e um navio da Marinha francesa estão na zona. Também há navios da Marinha americana na área. Até o momento, os navios acompanham de longe a situação e não foi iniciada nenhuma operação contra os piratas. Na ocasião do ataque, a embarcação voltava das Ilhas Seychelles e navegava rumo ao Mediterrâneo. A companhia responsável pelo veleiro afirmou que a maioria dos tripulantes é francesa. A zona onde o cruzeiro foi atacado é conhecida como cenário de atos de pirataria. Nos últimos meses, navios da Marinha francesa escoltaram navios fretados pelo Programa Mundial de Alimentos, para protegê-los contra ataques piratas. (Matéria ampliada às 15h55)
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