
13 de março de 2009 | 11h24
A Grécia tem sido abalada por um onda de violência desde dezembro, quando a polícia atirou em um adolescente e originou o pior conflito em décadas, movimentando o frágil governo conservador.
"Cerca de 150 anarquistas entraram em confronto com a polícia, que usou gás lacrimogênio para dispersá-los", disse uma autoridade da polícia que não quis se identificar. Não houve feridos ou prisões, ele disse.
Os jovens apareceram por volta do meio-dia, em um movimentado shopping de rua, Skoufa, no prestigioso distrito de Kolonaki, e danificaram com pedras e paus pelo menos 40 lojas e quatro carros, disse uma testemunha à Reuters.
A polícia disse que três agências bancárias foram atingidas.
Mais cedo na sexta-feira, cerca de 40 jovens armados com barras de ferro e bastões de madeira atacaram duas agências bancárias e três lojas na cidade de Tessalônica.
O maior grupo militante grego, Luta Revolucionária, reivindicou a autorida de dois ataques a bomba contra agências do Citibank em fevereiro. Não houve feridos.
O elevado desemprego entre os jovens na Grécia e o amplo descontentamento com as medidas econômicas do governo alimentam uma sequência diária de atos violentos no país, que agora está sentindo o golpe da crise mundial depois de anos de crescimento sólido.
O governo, que se equilibra com uma maioria de apenas um acento no parlamento, condenou os incidentes e diz que planeja criar um comitê especial para lidar com a violência no centro de Atenas.
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