Polícia russa mata líder islâmico a poucas semanas dos Jogos de Inverno

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A polícia matou o dirigente de um grupo islâmico no Cáucaso do Norte, na Rússia, a poucas semanas dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, onde forças de segurança procuravam nesta terça-feira uma mulher que poderia estar planejando um ataque durante o evento. Eldar Magatov, suspeito de ataques contra alvos russos e suposto líder de um grupo insurgente no distrito de Babyurt, no Daguestão, morreu em um tiroteio, informou nesta terça-feira o Comitê Nacional Antiterror. O presidente russo, Vladimir Putin, apostou sua reputação política na organização de uma Olimpíada de sucesso e reforçou a segurança em todo o país depois que insurgentes, cujo objetivo é criar um Estado islâmico no Cáucaso do Norte, ameaçaram atacar os Jogos, que começarão em 7 de fevereiro. Em Sochi, que espera receber centenas de milhares de visitantes durante os Jogos, as forças de segurança estavam procurando Ruzanna Ibragimovaya, de 23 anos, que pode ter chegado à cidade em 11 ou 12 de janeiro, segundo uma carta vista pela Reuters. "(Ela) pode ser usada como atacante terrorista suicida pelos líderes (insurgentes) para organizar atos terroristas para e durante os preparativos das Olimpíadas de Inverno 2014", diz a carta, pedindo à polícia que investigue imediatamente o caso. A carta do Serviço Federal de Segurança da Rússia para a polícia local diz que ela é viúva de um militante islamista morto e se acredita que deixou sua casa recentemente no Daguestão, que fica a aproximadamente 600 quilômetros de Sochi. Fotos de Ruzanna mostram uma mulher de hijab, usando um vestido longo. O Daguestão se tornou o ponto central da insurgência, que tem raízes em duas guerras separatistas na vizinha Chechênia. Em um vídeo publicado na segunda-feira, dois homens que, segundo um grupo militante islamista, cometeram um duplo atentado suicida na cidade sulista de Volgogrado no mês passado, avisavam Putin que haverá mais ataques se os Jogos de Sochi forem realizados. Os ataques em Volgogrado mataram pelo menos 34 pessoas e aumentaram o medo de atentados antes dos Jogos de Inverno. (Reportagem de Thomas Grove)

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