09 de março de 2009 | 20h29
A polícia da Irlanda do Norte informou na noite desta segunda-feira, 9, que um policial foi morto a tiros quando realizava uma patrulha na cidade de Craigavon, a sul de Belfast. O assassinato acontece dois dias depois de que dissidentes do Exército Republicano Irlandês (IRA, nas iniciais em inglês) mataram dois soldados britânicos que iriam para o Afeganistão. Veja também: Nenhum terrorista pode destruir paz, diz Gordon Brown Ataque contra base na Irlanda do Norte mata dois soldados Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque desta segunda, que aconteceu em uma área predominantemente católica. Mais cedo, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown disse que os rebeldes não conseguirão minar o governo de coalizão entre católicos e protestantes, base do processo de paz na região. "Nenhum terrorista ou assassino pode destruir o que estamos construindo na Irlanda do Norte", afirmou o premiê. "Eles serão procurados e trazidos à Justiça o mais rápido possível". O incidente de domingo foi o pior atentado na Irlanda do Norte em uma década, e os líderes políticos esperam que o fato não reverta os progressos alcançados desde o Acordo da Sexta-Feira Santa, em 1998. O IRA (ligado à maioria católica) combateu durante décadas o domínio britânico da região, num conflito que matou mais de 3.600 pessoas desde a década de 1960. Um cessar-fogo desse grupo e de guerrilhas protestantes unionistas (pró-Londres) praticamente encerrou o conflito armado desde 1998.
Encontrou algum erro? Entre em contato