
04 de dezembro de 2007 | 12h28
O chefe da divisão antiterror da polícia metropolitana londrina, Andy Hayman, renunciou a seu posto nesta terça-feira, 4, informou o jornal britânico The Guardian. Número três na hierarquia da Scotland Yard, Hayman foi amplamente criticado por uma comissão que investigou a morte do eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado por engano durante uma operação antiterror da polícia londrina. O policial alegou motivos pessoais ao anunciar a decisão de deixar o cargo. Hayman, que à época da morte do brasileiro tinha como função relacionar-se com a imprensa, foi acusado pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês) de fazer declarações imprecisas sobre a operação que levou à morte de um inocente. Ao anunciar sua renúncia, ele também refutou alegações de que teria tido gastos excessivos com o cartão de crédito da corporação. Hayman passou a ser investigado depois que uma auditoria da Scotland Yard descobriu que o policial gastou consideravelmente mais do que outros membros da polícia. Segundo o Guardian, especula-se que o oficial esteja preocupado com o efeito que sua crescente aparição em público tenha sobre sua esposa e seus dois filhos adolescentes.
Encontrou algum erro? Entre em contato