Polônia aceita novo escudo antimísseis dos EUA

Premiê se referiu ao sistema americano como algo 'muito interessante e necessário'

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Por Efe
Atualização:

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, disse nesta quarta-feira, 21, após uma reunião com o vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, que a Polônia "está disposta a participar" do sistema antimísseis projetado pela administração do presidente Barack Obama.

 

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Biden se referiu à Polônia como um dos "aliados mais próximos" dos EUA e elogiou as vantagens do novo escudo balístico, ao qual Tusk se referiu como "muito interessante" e "necessário".

 

Com o projeto de Obama, Washington substituirá o que havia sido elaborado pelo ex-presidente George W. Bush, que previa a instalação de dez plataformas para o lançamento de mísseis de longo alcance em solo polonês.

 

Segundo o vice americano, o novo escudo "será mais eficaz que o anterior" e permitirá uma colaboração ativa com a estrutura de defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aumentando a segurança da Europa.

 

Nem Tusk nem Biden entraram em detalhes do novo escudo balístico, que utilizará um sistema móvel para a interceptação de mísseis menos potente e de menor alcance que o previsto inicialmente.

 

Biden aproveitou a visita para reativar as relações entre EUA, Polônia e outros países pós-comunistas. Estes últimos ficaram com o pé atrás depois que Obama suspendeu o sistema antimísseis de seu antecessor, algo visto como uma concessão a Moscou.

 

O vice de Obama, que antes de se reunir com Tusk depositou uma coroa de flores no monumento aos heróis do gueto de Varsóvia, ressaltou a importância que a Polônia tem para os EUA e os "valores comuns" que unem ambos os países.

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Biden, quem também elogiou a contribuição dos soldados poloneses no Afeganistão e dentro da Otan, completará sua viagem pelo Europa central com visitas à Romênia e à República Checa.

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