
04 de novembro de 2011 | 20h58
Papandreou afirmou ao Parlamento que esteve em contato com o presidente e que se reunirá com ele no sábado para discutir a formação de uma coalizão de governo mais ampla que garanta o resgate de 130 bilhões de euros.
O líder destacou que está disposto a discutir a composição do novo governo "e inclusive o líder da coalizão".
"Há apenas uma solução. Apoiar o acordo com um foco multipartidário, sem eleições, com um governo forte", afirmou o líder grego ao Parlamento, antes de uma votação de confiança sobre seu governo socialista.
"A última coisa que me importa é o meu cargo. Nem sequer me importa se eu não for reeleito. Chegou o momento de fazer um novo esforço", acrescentou.
O ministro de Finanças grego, Evangelos Venizelos, quem aparece como candidato a liderar o governo, afirmou que "a coalizão de governo a ser formada deve recuperar a credibilidade internacional do país e garantir o rápido desembolso de 30 bilhões de euros para a recapitalização dos bancos gregos."
Venizelos disse a parlamentares que o novo governo deverá aprovar o orçamento e o plano de ajuste fiscal revisado, assim como também completar as conversações sobre a participação do setor privado na redução da dívida grega.
Segundo ele, espera-se que o novo governo funcione até o fim de fevereiro do ano que vem.
Por outro lado, o líder conservador Antonis Samaras rejeitou o chamado de Papandreou para um governo de coalizão, exigindo eleições imediatas.
"O senhor Papandreou rejeitou nossa proposta. A única solução é eleição", afirmou ele, de acordo com um porta-voz de seu partido Nova Democracia.
(Por George Georgiopoulos e Redação de Atenas)
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