22 de agosto de 2009 | 08h43
O presidente da Inguchétia, Yunus-bek Yevkurov, que sobreviveu a um atentado a bomba realizado em 22 de junho, voltou neste sábado, 22, à república autônoma próxima à Chechênia para retomar a luta contra o terrorismo islâmico.
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Na volta à presidência, Yevkurov afirmou que não dará trégua na luta contra os extremistas. "A situação não é irreversível, mas é muito complicada. Não há dilema entre endurecer ou não o combate ao terrorismo. A luta continuará sem piedade", disse o presidente ainda no aeroporto Magás.
Yevkurov, que assumiu a como chefe de governo da república autônoma em outubro de 2008, classificou como um "duro revés" o atentado suicida contra a sede da Polícia de Nazran, principal cidade da república. No ataque, cometido na última segunda-feira, 25 pessoas perderam a vida.
"Devo ir ao local do atentado. Minha saúde é boa. Descansei dois meses e recuperei forças", disse Yevkurov, general russo e veterano da guerra entre a extinta União Soviética (URSS) e o Afeganistão (1979-89), referindo-se ao atentado de junho, quando ficou gravemente ferido. O presidente da Inguchétia atribuiu o atentado do começo da semana à guerrilha islâmica, cuja intenção seria desestabilizar toda a região do Cáucaso norte.
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