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Rebeldes ucranianos falam em grandes perdas em batalha contra tropas do governo

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Por BY ALEKSANDAR VASOVIC
Atualização:

Tropas ucranianas e separatistas pró-russos se envolveram em um combate feroz no leste da Ucrânia na quinta-feira e um comandante rebelde reconheceu grandes perdas entre os separatistas que estavam em desvantagem de armamento em relação às forças governamentais. Enquanto o presidente Petro Poroshenko e sua equipe se preparavam para revelar seu plano para acabar com mais de dois meses de rebelião, as forças do governo disseram que estavam apertando o cerco sobre os separatistas perto Krasny Liman, ao norte do principal centro regional de Donetsk, usando artilharia e armas pesadas. As forças do governo disseram que os combates começaram nas primeiras horas do dia, depois que os rebeldes se recusaram a depor as armas como parte do plano de paz de Poroshenko. Tanto o governo ucraniano como os rebeldes sugeriram que a batalha envolveu veículos blindados, inclusive tanques. Uma fonte militar disse que 4.000 separatistas estavam envolvidos, enquanto fontes rebeldes em Donetsk disseram que a infantaria ucraniana, apoiada por 20 tanques e muitos outros veículos blindados, invadiu a aldeia de Yampil, a cerca de 12 km ao leste de Krasny Liman. O comandante rebelde Igor Strelkov relatou "grandes perdas" em equipamentos e armas entre os separatistas, confrontados com uma enorme superioridade de armas pesadas do lado do governo em Yampil. "Vencemos o primeiro ataque e destruimos um tanque. Mas é difícil tomar 20 tanques. A batalha está acontecendo. Nosso povo está segurando, mas não podemos descartar que eles (forças governamentais) vão ingressar", disse Strelkov, que também é conhecido como Girkin, em um comunicado filmado. Ele exortou Moscou a "tomar algumas medidas". Não foi informado sobre vítimas do lado do governo. Poroshenko, que assumiu como presidente em 7 de junho, está tentando um plano de paz que, segundo ele, será revelado em breve e apresentado aos ministros da União Europeia na próxima semana. O plano inclui uma oferta de cessar-fogo unilateral das forças do governo e anistia para os separtatistas, mas apenas se eles concordarem em depor as armas.

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