
07 de novembro de 2011 | 09h20
A Rússia, a potência mais próxima do Irã, é profundamente contra qualquer ação militar contra o país, apesar de Moscou ter apoiado as sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã em razão de seu programa nuclear.
A agência nuclear da ONU, a AIEA, deve divulgar nesta semana um relatório detalhado sobre a pesquisa nuclear no Irã, vista como sendo direcionada ao desenvolvimento de bombas atômicas. Mas o Conselho de Segurança não deve impor maiores sanções como resultado desse documento.
A mídia israelense tem especulado que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está trabalhando para conseguir um consenso no gabinete para atacar as instalações nucleares iranianas.
"Isso seria uma erro muito grave repleto de consequências imprevisíveis", disse o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, ao ser perguntado sobre informações de que Israel planejava um ataque militar contra o Irã.
Lavrov disse que não poderia haver uma resolução militar para o problema nuclear iraniano e observou que os conflitos nos vizinhos do país, Iraque e Afeganistão, haviam provocado sofrimento humano e um grande número de vítimas.
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