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Rússia diz que 15 rebeldes islâmicos foram mortos no Daguestão

Atualização:

Forças de segurança da Rússia disseram ter matado nesta quarta-feira 15 supostos rebeldes em confrontos no Daguestão, uma instável região no sul do país, informaram agências estatais de notícias. Confrontos armados entre rebeldes e serviços de segurança deixaram cinco mortos na capital regional Makhachkala, e outros dez no porto próximo de Kaspiysk, informaram as agências de notícias RIA e ITAR-TASS, citando o Serviço Federal de Segurança russo (FSB). O FSB disse que entre os mortos estava uma mulher. "Um grupo de rebeldes foi cercado. Quando receberam ordens para se render, eles abriram fogo", disse à ITAR-TASS uma autoridade do comitê antiterrorista do FSB. A atividade dos insurgentes está se alastrando pelo norte do Cáucaso, uma região majoritariamente muçulmana. A pobreza e a ideologia da jihad (guerra santa) mundial contribuíram para impulsionar os movimentos armados na região, visando criar um Estado independente governado pela lei islâmica. Uma década depois que os separatistas foram removidos do poder na segunda guerra na vizinha Chechênia, o norte do Cáucaso vem sendo assolado por confrontos quase diários entre forças de segurança russas e rebeldes islâmicos. O Daguestão superou em violência a vizinha Chechênia e a Ingushétia.

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