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Sarkozy diz crer em vitória no 2º turno

Pesquisas sobre a 1ª etapa das eleições, contudo, apontam que o atual chefe de Estado ficou atrás do candidato socialista François Hollande

Por Ricardo Gozzi e da Agência Estado
Atualização:

Texto atualizado às 17h55

 

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PARIS - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse neste domingo, 22, a seus correligionários que acredita na vitória em segundo turno, apesar de as projeções indicarem que ele ficou atrás do socialista François Hollande na votação de hoje. "Nós podemos ir para o segundo turno com confiança", afirmou Sarkozy.

 

No discurso, Sarkozy prometeu controlar a imigração e preservar empregos, num sinal de que cortejará os eleitores da ultradireitista Marine Le Pen, que deve terminar o primeiro turno em terceiro lugar, com aproximadamente 20% dos votos.

 

A rede de televisão RTBF informou que, de acordo com pesquisas cuja autoria não revela, Hollande obterá 27% dos votos, dois pontos percentuais a mais que Sarkozy. O site do jornal Le Soir, por sua vez, cita uma pesquisa do instituto Opinionway, segundo a qual Hollande receberá entre 27% e 30% dos votos, contra 25% e 27% do candidato conservador.

 

 

De acordo com a rede de TV americana CNN, Hollande teria 28,4% dos votos, contra 25,5% de Sarkozy. O correspondente do estadão.com.br em Paris, Andrei Netto, informa que, com os números, o candidato socialista superou os resultados de François Mitterrand em 1981. "Sarkozy perde votos em relação a 2007", completa.

 

A mesma pesquisa indica que a candidata da Frente Nacional, Marine Le Pen, ficaria em terceiro, com entre 15% e 17% dos votos.

 

Esses resultados foram divulgados a mais de duas horas do fechamento de todos os colégios eleitorais na França, durante a proibição de informações sobre pesquisas até as 20h locais (15h de Brasília).

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Anteriormente, a "RTBF" divulgou dados de resultados correspondentes aos territórios ultramarinos franceses, cujos eleitores votaram no sábado e deram a vitória a Hollande.

 

(Com informações da Dow Jones, Associated Press e Efe) 

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