
15 de outubro de 2009 | 17h56
Em uma entrevista ao jornal francês Le Figaro, divulgada nesta quinta-feira, o presidente francês estimou que o livro "Le Mauvaise vie" (A vida má , em tradução livre), em que o autor lembra cenas de turismo sexual que testemunhou em 2005, não constitui um ato de proselitismo.
"Frédéric Mitterrand nunca fez apologia do turismo sexual e condenou em termos muito fortes a prática. Não se deve confundir confissões íntimas com proselitismo", disse Sarkozy.
"É uma volta à Idade Média que envergonha quem empregou esse argumento", acrescentou.
Mas o presidente francês disse entender que os franceses tenham se "chocado" com o apoio de Mitterrand ao cineasta Roman Polanski, detido na Suíça em setembro por ter tido relações sexuais com uma menor de idade em 1977 nos EUA.
"Frédéric Mitterrand reconheceu que sua declaração foi um erro e disse que se arrependeu", disse Sarkozy.
(Reportagem de Yves Clarisse)
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