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Sarkozy é o maior perdedor em pesquisa eleitoral na França

Atualização:

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, seria derrotado por qualquer um dos dois socialistas que concorressem com ele na eleição presidencial do próximo ano, apesar de uma pequena recuperação em sua popularidade, segundo uma pesquisa divulgada na sexta-feira. A mais recente consulta mostrou François Hollande, favorito para concorrer pelo Partido Socialista, com 60 por cento dos votos no segundo turno contra 40 por cento de Sarkozy, do partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP). Se a chefe do partido, Martine Aubry, concorresse no lugar de Hollande, ela teria 58 por cento dos votos contra 42 por cento de Sarkozy, afirmou a pesquisa online conduzida pela Harris entre os dias 3 a 5 de junho. Outras pesquisas recentes mostraram uma modesta recuperação no índice de aprovação de Sarkozy entre os eleitores franceses, mesmo tendo a sua popularidade mais baixa desde que venceu a eleição em 2007. A próxima eleição terá o primeiro turno em 22 de abril de 2012 e o segundo no dia 6 de maio. Quando perguntadas sobre como votariam, em vez de questionadas para apontar a sua aprovação para determinado candidato, Sarkozy ainda tem grandes motivos para se preocupar a dez meses da eleição. Hollande ou Aubry teriam mais votos no primeiro turno, com 27 por cento se o candidato socialista for Hollande e 25 por cento se for Aubry. Sarkozy, com 23 ou 24 por cento, teria apenas um pouco mais de votos do que a candidata de extrema direita da Frente Nacional, Marine Le Pen, com 21 a 22 por cento. Ainda que isso seja o suficiente para colocar Sarkozy no segundo turno, a margem é estreita e não acaba com dúvidas apontadas em pesquisas anteriores que apontaram Marine como capaz de superá-lo para chegar ao segundo turno e até vencê-lo. O Partido Socialista está organizando a disputa interna para escolher, em outubro, quem vai ser o candidato à Presidência. Hollande é o favorito e Aubry, que ainda não revelou as suas intenções, é a forte segunda colocada. Dominique Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) depois de ser preso acusado de estupro em Nova York, era o favorito para a eleição presidencial. (Reportagem de Brian Love)

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