24 de dezembro de 2009 | 15h36
Processar os sérvios que cometeram atrocidades durante uma série de conflitos sangrentos na Bósnia, na Croácia e no Kosovo nos anos 1990 é crucial para os esforços de Belgrado de acelerar sua candidatura para aderir ao bloco europeu.
"Quatro homens foram detidos para interrogatório sobre, no mínimo, seis assassinatos, tortura e perseguição de civis durante o conflito de 1991 na Croácia", disse Bruno Vekaric, porta-voz da promotoria de crimes de guerra da Sérvia nesta quinta-feira.
Vekaric afirmou que os suspeitos serviram como membros de uma unidade paramilitar na cidade de Beli Manastir, no nordeste da Croácia, durante a ofensiva sérvia de 1991 a 1995 contra o governo de Zagreb.
A Sérvia oficialmente apresentou sua candidatura à UE na terça-feira e mais cedo neste mês garantiu o desbloqueio de um acordo comercial provisório, bem como a isenção de vistos dentro do bloco de 27 países.
Para garantir a ratificação da pré-candidatura, a Sérvia tem de prender Ratko Mladic, um ex-general servo-bósnio procurado pelo tribunal de crimes de guerra da Organização das Nações Unidas (ONU) por genocídio e pelo massacre de 1995 em Srebrenica.
(Reportagem de Aleksandar Vasovic)
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