
18 de janeiro de 2014 | 12h02
Um porta-voz do Comitê Antiterrorista da Rússia disse à agencia ITAR-TASS que os mortos eram suspeitos do ataque de sexta-feira na região de maioria muçulmana do Daguestão.
A agência de notícias Interfax, citando o Comitê do Departamento de Investigações do Daguestão, disse que havia uma mulher entre os suspeitos, mortos quando a polícia invadiu a casa onde eles estavam escondidos.
A região do Daguestão tem sido atingida por bombardeios e tiroteios que têm como alvo autoridades policiais, como parte de uma campanha dos militantes para criar um estado islâmico lá.
A capital regional, Makhachkala fica a cerca de 620 km ao leste do resort de Sochi, no Mar Negro, local onde no mês que vem acontecerão as Olimpíadas de Inverno, que o presidente Vladimir Putin tomou como sua prioridade para a promoção da imagem da Rússia no exterior.
Moscou disse esperar mais de 6 mil atletas de mais de 85 países e centenas de milhares de fãs de esportes, em Sochi.
Uma operação de segurança já teve início na cidade, trazendo cerca de 30 mil funcionários para garantir a segurança, depois que 34 pessoas foram mortas no mês passado durante atentados suicidas em Volgograd, a cerca de 700 km ao nordeste de Sochi.
"Nossa tarefa como organizadores é garantir a segurança dos participantes dos Jogos Olímpicos e dos convidados dessa festa esportiva e faremos tudo para alcançar esse objetivo", disse Putin em uma entrevista a vários canais de TV, de acordo com trechos divulgados pela agência de notícias ITAR-TASS na sexta-feira à noite.
O Comitê Olímpico Internacional expressou sua confiança que os Jogos de Inverno serão seguros.
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