
14 de abril de 2013 | 15h22
Mais de meio milhão de operários de fábricas receberam uma parte de seus salários através do programa desde o início de 2013, um aumento de 12 por cento ante o primeiro trimestre do ano passado, disse a CGIL em um relatório publicado no sábado.
Os subsídios permitem às fábricas retardar ou parar a produção durante uma recessão e aos trabalhadores receberem uma parte de seus salários durante o tempo que estão inativos.
"Temos que encontrar esses recursos não só para proteger a renda dos trabalhadores, mas também para evitar uma redução adicional no gasto dos consumidores, o que, por sua vez, prejudica a produção", disse a diretora do CGIL, Susanna Camusso, em uma entrevista ao canal de televisão TG24 veiculada neste domingo.
Além do financiamento para os subsídios dos trabalhadores, que Camusso disse que vai começar a esgotar-se em junho, um aumento de 1 por cento no imposto sobre valor adicional entrará automaticamente em vigor em julho se nenhuma ação for tomada.
"A gravidade da situação exige a formação rápida de um governo forte e com credibilidade para mudar a política econômica e fiscal posta em prática nos últimos 18 meses", disse Giuseppe Bortolussi, chefe da área de pequenos negócios da associação CGIA Mestre, em um comunicado.
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