14 de janeiro de 2013 | 13h59
Autoridades suíças congelaram cerca de 700 milhões de dólares em ativos ligados a Mubarak e sua comitiva. Desde que Mubarak foi deposto, em fevereiro de 2011, os novos governantes do Egito fizeram três pedidos formais à Suíça por assistência judicial para recuperar o dinheiro.
O gabinete do procurador-geral da Suíça informou que revisou cerca de 140 contas diferentes no curso de sua análise, que seria concluída no final de janeiro, quando irá decidir o que fazer a seguir.
Após os levantes árabes que começarem no início de 2011, a Suíça bloqueou os fundos escondidos em seus bancos ligados ao ex-líder líbio Muammar Gaddafi, ao ex-presidente tunisiano Zine al-Abidine Ben Ali e ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, assim como o dinheiro ligado a Mubarak.
"O procurador-geral pediu às autoridades suíças, nomeadamente ao Escritório Federal de Justiça, para uma análise da situação das instituições no Egito", afirmou o gabinete do procurador-geral em um comunicado.
"Com base nesta análise, o procurador-geral decidirá como proceder na assistência jurídica e o processo penal continuará."
O gabinete não deu detalhes de quais instituições estava analisando e o motivo.
(Reportagem de Martin de Sa'Pinto)
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