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Trabalhadores da saúde protestam contra cortes e reformas na Espanha

Atualização:

Milhares de trabalhadores da área da saúde, em greve desde o mês passado, fizeram uma manifestação em Madri para protestar contra cortes no orçamento e planos do governo regional da capital espanhola de privatizar a administração de hospitais públicos e centros médicos. Essa foi a terceira vez que médicos, enfermeiras e profissionais da área de saúde fizeram uma manifestação, desde que as autoridades locais apresentaram um plano em outubro para colocar seis hospitais e dezenas de clínicas médicas sob gestão privada. O plano também faz com que os pacientes precisem pagar uma taxa de um euro por receita médica. Os trabalhadores começaram uma greve por tempo indeterminado no mês passado contra o plano, que não foi apoiado pelo governo de centro-direita do primeiro-ministro, Mariano Rajoy. Os profissionais de saúde estão em greve de segunda a quinta-feira, toda semana, e atendem aos pacientes apenas na sexta-feira, ao mesmo tempo em que atendem às emergências. As 17 regiões autônomas da Espanha controlam as políticas de saúde, educação e gastos. Todas elas tiveram que implementar cortes drásticos nesse ano, enquanto o país se esforça para cumprir as duras metas acertadas com a União Europeia. Vestidos com jalecos brancos, os manifestantes gritavam palavras de ordem e slogans como "A saúde não está à venda" e "Saúde 100 por cento pública, não às privatizações."

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