03 de janeiro de 2013 | 11h06
O atirador de 33 anos de idade, que não foi identificado, ameaçou a polícia quando oficiais tentaram prendê-lo, e foi baleado no peito antes de ser preso e levado para o hospital, informou a polícia do cantão suíço de Valais. Nenhum policial foi ferido.
A posse de armas é generalizada na Suíça e eleitores rejeitaram uma proposta em fevereiro de 2011 para endurecer a legislação liberal no país.
As mulheres mortas em Daillon tinham 32, 54 e 79 anos. Todas foram baleadas pelo menos duas vezes, na cabeça e no peito. A mais jovem era casada com um dos homens feridos, e ambos tinham filhos juntos, disse a promotora do Ministério Público regional, Catherine Seppey, em entrevista coletiva.
Os homens feridos tinham 33 e 63 anos.
O atirador era um morador local, que passou por tratamento psiquiátrico em 2005 e estava desempregado e vivendo com benefícios sociais, informou a polícia. Sua condenação anterior era apenas por uso de maconha.
Ele usou pelo menos duas armas de fogo -uma antiga carabina do Exército suíço e um rifle capaz de disparar balas de chumbo- mesmo que suas armas tivessem sido apreendidas e destruídas em 2005, ele não constava na lista atual como tendo posse de quaisquer armas.
O homem começou a disparar a partir de seu apartamento, atirando em pessoas na rua e em edifícios vizinhos, mas depois saiu para a rua, contou a polícia, acrescentando que parecia que ele havia disparado mais de 20 tiros.
O site suíço 20minutes.ch citou moradores que disseram que o agressor havia bebido muito. O site também afirmou que ele estava armado com um rifle de assalto, mas o Ministério Público não confirmou essa informação.
O vilarejo fica perto da cidade de Sion, capital do cantão -ou região- de Valais.
Um tiroteio no parlamento regional no cantão de Zug, em 2001, provocou um debate sobre o controle de armas na Suíça, onde, de acordo com algumas estimativas, pelo menos um em cada três dos seus 8 milhões de habitantes possui uma arma.
(Texto de Tom Miles; Reportagem adicional de Emma Farge)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.