
29 de junho de 2012 | 00h05
PARIS - Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) que continua em meio a batalhas legais por um caso de abuso sexual em Nova York e suposta participação em uma rede de prostituição em seu país, se separou de sua mulher, afirmou a revista Closer na quinta-feira, 28.
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Sua mulher Anne Sinclair, uma rica herdeira que recentemente relançou sua carreira jornalística como editora da edição francesa do Huffington Post, expulsou Strauss-Kahn de sua casa no centro de Paris há um mês e os dois vivem agora separados, disse a revista. Não foram citadas fontes na reportagem publicada em sua edição na Internet.
Uma fonte próxima a Strauss-Kahn confirmou a separação, dizendo que havia acontecido há aproximadamente um mês e que o ex-diretor do FMI estava vivendo em outra casa em Paris.
Os dois se casaram há 20 anos e Sinclair, uma popular jornalista de televisão que se apaixonou pelo ex-ministro da Economia após entrevistá-lo, permaneceu ao lado de Strauss-Kahn quando ele foi acusado de tentar abusar de uma camareira em um hotel em Nova York em maio de 2011.
O escândalo obrigou Strauss-Kahn a renunciar ao cargo no FMI e destruiu suas esperanças de ser o candidato do Partido Socialista à Presidência da França, que acabou elegendo o socialista François Hollande.
"Ele está mal. É muito triste", disse neste mês à Reuters uma pessoa que conhece Strauss-Kahn e recentemente o viu em público. "Ele passa a maior parte do tempo em sua casa sozinho enquanto Anne está envolvida com seu novo trabalho. Todo mundo o evita", acrescentou.
Strauss-Kahn enfrenta o processo civil de uma camareira que afirma que ele a atacou em seu quarto de hotel em Nova York e é investigado na França por seus supostos vínculos com uma rede de prostituição em Lille, no norte do país.
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