
23 de agosto de 2012 | 10h03
Os confrontos fazem parte de um crescente ciclo de violência na província remota e montanhosa de Hakkari, na fronteira com o Iraque e o Irã -- uma situação que as autoridades turcas e especialistas estão associando ao aprofundamento do conflito na Síria.
O Exército enviou reforços de tropas e helicópteros armados depois que militantes do Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK) detonaram bombas controladas remotamente em um ataque a um comboio do Exército no distrito de Semdinli, em Hakkari, na quarta-feira.
Cinco soldados foram mortos e outros sete ficaram feridos no episódio, afirmou o gabinete do governador de Hakkari em um comunicado.
Em um sinal da crescente preocupação pela crescente violência nesta região predominantemente curda, o comandante das forças terrestres curdas chegou à província na quinta-feira.
Ele buscou reafirmar a maioria da opinião pública, que é favorável a uma resposta dura aos ataques dos militantes.
"Nossas operações na área continuarão sem intervalo", disse o general Hayri Kivrikoglu, de acordo com o site estatal Anatolian.
"Nós sempre ficamos ao lado do nosso povo. Nosso povo não deve se preocupar. As forças armadas turcas continuarão em sua tarefa para proteger a segurança das pessoas e da região", disse.
Desde junho do ano passado, cerca de 800 pessoas morreram no conflito, incluindo cerca de 500 combatentes do PKK, mais de 200 pessoas da equipe de segurança e cerca de 85 civis, de acordo com estimativas do instituto de pesquisas Grupo de Crises Internacionais.
(Reportagem adicional de Ayla Jean Yackley, em Istambul)
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