
17 de setembro de 2007 | 19h28
O governo da Ucrânia assinou nesta segunda-feira, 17, um contrato avaliado em US$ 505 milhões com um consórcio liderado por empresas francesas para construir uma nova barreira de proteção ao redor do reator de Chernobyl, local de um dos piores acidentes nucleares do mundo. O projeto, financiado por um fundo internacional gerenciado pelo Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, será desenhado e construído pelo consórcio Novarka, liderado pelos franceses. O consórcio inclui as empresas Bouygues SA e Vinci SA. O nova barreira de proteção - uma estrutura de aço em forma de arco, com altura de 105 metros e comprimento de 150 metros - abraçará o sarcófago de concreto erigido sobre Chernobyl após o acidente de 1986. A estrutura de concreto está se desintegrando e vazando radiação há mais de uma década. O reator 4 de Chernobyl explodiu no dia 26 de abril de 1986, espalhando radiação por parte da antiga união Soviética e do norte da Europa. Uma área correspondente ao território da Itália foi contaminada, forçando a mudança permanente de centenas de milhares de pessoas. O projeto completo para abrigar o reator, que começou em 1997 e inclui o reforço do atual sarcófago de concreto, que está se desintegrando, envolve o treinamento de especialistas e a vigilância da radiação. O custo total é de US$ 1.39 bilhão, informou Anton Usov, porta-voz do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.
Encontrou algum erro? Entre em contato