
01 de janeiro de 2012 | 12h50
O presidente dos EUA Barack Obama assinou, no sábado, uma resolução de novas sanções contra Teerã, pouco depois do Irã assinalar que estava pronto para novas conversações com o Ocidente sobre o seu programa nuclear e disse que havia adiado os testes com mísseis de longo alcance no Golfo.
Esperamos uma decisão (sobre sanções da UE) para estarmos prontos, no máximo até a próxima reunião do conselho de assuntos estrangeiros, no dia 30 de janeiro," disse o porta-voz de assuntos estrangeiros da UE, Michael Mann, em um e-mail para a Reuters.
A perspectiva de um aumento das sanções levou Teerã a ameaçar de fechar o Estreito de Ormuz, por onde cerca de 40 por cento do petróleo do mundo passa, se as sanções fossem impostas às suas exportações de petróleo.
Por sua vez, a Quinta Frota americana disse que não permitirá que a navegação seja interrompida no Estreito.
As mais recentes sanções dos EUA têm uma certa flexibilidade e autoridades disseram que Washington estava tentando garantir que eles não prejudiquem o mercado global de energia, onde os preços do petróleo estão acima de US$ 100 dólares o barril.
Tanto a UE quanto os EUA já disseram que estão dispostos a ter conversações com o Irã sobre o seu controverso programa nuclear, desde que elas sejam significativas e sem pré-condições.
(Reportagem de Barbara Lewis)
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