Cristina exalta troca de chicletes importados por nacionais

Durante inauguração de termoelétrica, presidente argentina citou fábrica de doce como exemplo de substituição de importações

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Por Rodrigo Cavalheiro CORRESPONDENTE e BUENOS AIRES
Atualização:

Na 35.ª transmissão em rede nacional do ano, a presidente Cristina Kirchner inaugurou nesta sexta-feira, 4, o primeiro módulo da usina termoelétrica de Río Turbio, que responderá por 1% da produção energética da Argentina. Ao discursar em Santa Cruz, província do sul onde a família tem sua base política, a líder argentina celebrou uma nova linha de produção de uma empresa de chicletes em San Fernando, na região metropolitana de Buenos Aires. 

"Faz parte da nossa estratégia de substituir importações. Se os argentinos gastam US$ 10 milhões em chicletes importados, agora vão mascar mais chicletes nacionais", disse, movimentando a boca exageradamente para ilustrar o tema. A líder lembrou que os argentinos são dos que mais comem doces. "Consumimos 8,4 quilos por habitante por ano. Claro que uns comem mais que outros." 

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, visita central hidroelétrica em Rio Turbio, na Província de Santa Cruz Foto: EFE/PRENSA PRESIDENCIAL

A presidente afirmou que o assunto "pode parecer uma bobagem", mas antes da bolsa universal por filho (programa assistencial semelhante ao Bolsa Família) algumas crianças viam um colega chegar com um alfajor à escola e não tinham nada. "Isso é muito duro." Em outra cadeia nacional, em fevereiro, ela comemorou o fato de a Argentina ter o maior consumo per capita de refrigerante do mundo, 137 litros por habitante em um ano. Ela esteve acompanhada de sua cunhada e candidata a governadora de Santa Cruz, Alicia Kirchner, e do candidato a vice-presidente Carlos Zannini, que compõe a chapa presidencial kirchnerista com Daniel Scioli.

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