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100 presos em protesto contra o FMI na Argentina

Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 100 manifestantes de esquerda foram presos durante um violento protesto em Buenos Aires contra a presença do diretor-gerente do FMI, Rodrigo de Rato, no país. Os policiais, atacados com pedras, reagiram usando gás lacrimogêneo e caminhões com canhões d´água. Os manifestantes, muitos deles ligados à organização de extrema esquerda Quebracho, tentaram incendiar as portas do Ministério da Economia, acendendo uma pilha de pneus diante da entrada do edifício. Um informe da Polícia Federal argentina dá conta de que 99 detenções foram realizadas. Oito policiais se feriram na repressão ao protesto. Os protestos tiveram início pacífico pela manhã, quando cerca de 2.000 "piqueteiros" (desempregados) chegaram à Praça de Maio para exigir a libertação do líder do movimento, Raúl Castells, acusado de extorsão. Os piqueteiros derrubaram o alambrado metálico que mantinha os manifestantes afastados da sede do governo argentino e chegaram às portas do palácio, onde foram recebidos pela polícia. Os incidentes mais graves começaram assim que vários jovens, supostamente membros do Quebracho, começaram a atirar pedras contra o edifício e os policiais.

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