NUAKCHOT- A Mauritânia reforçou neste sábado, 18, com aviões de combate a maior ofensiva lançada pelo país contra a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), que resultou na morte de doze suspeitos insurgentes e seis soldados mauritanos até agora.
Veja também:Especial: As franquias da Al-Qaeda
Segundo o balanço provisório da incursão iniciada na sexta próximo a fronteira com o Mali, há dezenas de feridos da rede terrorista e outros nove do Exército mauritano.
O Ministério mauritano de Defesa afirmou hoje em um comunicado que a ofensiva tem como objetivo evitar um ataque da organização extremista, que não cita diretamente.
"Há dias nossas Forças Armadas detectaram um grupo de terroristas a bordo de uma caravana de veículos armados que se deslocava até nossa fronteira com o Mali com o objetivo evidente de atacar uma de nossas posições", explica a nota.
O texto acrescenta que o Exército antecipou "suas intenções criminosas" e interceptou o grupo na sexta à tarde, mas que "os terroristas fugiram" de madrugada.
Trata-se do segundo ataque contra a AQMI empreendido pela Mauritânia, após o realizado com apoio da França em julho passado, que terminou com a morte de sete militantes. Em represália, o grupo executou um francês que havia sequestrado.
O último combate contra a Al-Qaeda ocorre pouco depois do sequestro na quarta de cinco franceses e dois sul africanos no Níger, pelo qual a rede terrorista é suspeita.