30 mil iraquianos deixaram suas casas após invasão

Migrações tem como motivação a violência desencadeada após o início do conflito no país, em 2003

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Entre 30 e 36 mil iraquianos abandonaram seus lares nas últimas semanas fugindo da violência e das péssimas condições de vida no país, alertou nesta sexta-feira em Genebra uma porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM). A maior parte dessas pessoas, que buscam refúgio em outras regiões do país, procede das províncias de Bagdá e Diyala, ao leste da capital, e de Al-Anbar, reduto da insurgência sunita no oeste do país. Ao todo, a organização, que supervisiona esses movimentos junto com ONGs, a ONU e o ministério para os Deslocados e as Migrações do Iraque, calcula que há mais de um milhão de pessoas deslocadas no país árabe após três décadas de conflitos. Por conta disso, a OIM começou a distribuir alimentos, colchões e cobertores a esse grupo de pessoas. "Essas pessoas também precisarão de uma ajuda a longo prazo, que devemos planejar", explicou a porta-voz da OIM, que, para financiar nos próximos 12 meses seu programa de emergência no Iraque, pediu US$ 10 milhões à comunidade internacional.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.