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A eficácia de governos paralelos

Exemplos recentes mostram que nada garante a troca de regime, mesmo com apoio internacional

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Por Redação
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O sucesso de um presidente alternativo ou de um governo no exílio depende do apoio internacional que recebe.  No entanto, exemplos recentes mostram que nada garante a troca de regime.  FRANÇA Em junho de 1940, Charles de Gaulle montou um governo no exílio para apoiar a resistência contra os nazistas, que haviam ocupado o país. CHINA Após a Revolução Chinesa, em 1949, apoiadores do general Chiang Kai-shek fugiram para Taiwan, onde estabeleceram um governo nacionalista. Até os anos 70, era a única China reconhecida pela maior parte do Ocidente. 

Líder budista Dalai Lama Foto: AFP PHOTO / LOBSANG WANGYAL

  TIBETE  A China comunista invadiu o  Tibete em 1950. O dalai lama, chefe de Estado e líder espiritual tibetano, fugiu para a Índia, onde montou um governo no exílio, em 1959, que até hoje busca retomar a soberania do território.

Em imagem do dia 13 de setembro de 1993, o primeiro-ministro israelense,Yitzhak Rabin (E) e o presidente da Organização pela Libertação da Palestina (OLP), Yasser Arafat, se cumprimentam após chegarem ao Acordo de Oslo, mediado pelo então presidente americano, Bill Clinton Foto: REUTERS/Gary Hershorn/Files

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OLP A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi fundada em 1964 para “libertar” os  palestinos da ocupação israelense. Durante a Guerra Fria, o grupo liderado por Yasser Arafat era reconhecido por mais de 100 países como “único representante” do povo palestino.  

SAARA OCIDENTAL Após retirada das tropas coloniais espanholas, a maior parte do território foi ocupada pelo Marrocos, forçando os  saarianos a formar um governo no exílio na Argélia, em 1976, que até hoje luta pela autonomia.

O presidente da Síria, Bashar Assad Foto: SANA/Divulgação

SÍRIA No início da guerra civil, uma coalizão de grupos opositores estabeleceu um governo no exílio em Istambul, em 2013, para lutar contra o regime de Bashar Assad. Apesar do apoio dos EUA e do avanço de seu braço armado, o Exército Livre Sírio, o grupo perdeu terreno após a entrada da Rússia no conflito. 

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