A história por trás do manifestante em chamas na Venezuela
O jovem, que foi socorrido e levado a um hospital por paramédicos, teve o corpo queimado acidentalmente quando outro manifestante lançou gasolina sobre uma motocicleta da Guarda Nacional Bolivariana
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Por Redação
Atualização:
CARACAS - Um manifestante foi gravemente queimado nesta quarta-feira, 3, em Caracas, durante protestos contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, constatou a agência France-Presse no local.
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O jovem, que foi socorrido e levado a um hospital por paramédicos, teve o corpo queimado acidentalmente quando outro manifestante lançou gasolina sobre uma motocicleta da Guarda Nacional Bolivariana (GNB).
Um grupo de manifestantes, com os rostos cobertos, havia atirado coquetéis molotov contra um blindado, incendiado parcialmente.
Ao recuar, o blindado arrastou uma motocicleta da Guarda Nacional, que os manifestantes incendiaram como um troféu de guerra.
Os confrontos ocorreram na zona da Praça Altamira, no leste de Caracas, onde as forças policiais reprimiram uma passeata de milhares de opositores que seguia pela autoestrada Francisco Fajardo para protestar contra a convocação de uma Assembleia Constituinte, a última proposta de Maduro para superar a crise.
Venezuela em chamas mais um dia de protestos contra Maduro
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Ele foi socorrido e carregado por manifestantes com graves queimaduras por todo o corpo. Os manifestantes atearam fogo à motocicleta depois que a GNB ... Foto: AP Photo/Fernando LlanoMais
Apoiados por carros blindados, militares e policiais utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e jatos d'água para dispersar os manifestantes, enquanto jovens respondiam atirando pedras e queimando pneus. Várias pessoas ficaram feridas, incluindo dois deputados da oposição.
No centro de Caracas, onde as forças de segurança bloquearam o acesso aos opositores, Maduro liderou um ato de milhares de chavistas, após entregar ao Poder Eleitoral o decreto de convocação para a mudança daConstituição de 1999 e "aprofundar a revolução" do presidente morto Hugo Chávez. / AFP