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A irritação dos seguranças de Harry e Meghan

Agentes da Scotland Yard reclamam que são designados para pegar cafezinho e fazer compras

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Por Redação
Atualização:

VANCOUVER - Com o príncipe Harry e a mulher dele, Meghan Markle, voou para o Canadá uma equipe de 15 agentes da Scotland Yard com a missão de fazer a segurança do casal. O grupo de policiais altamente treinados, no entanto, vem reclamando que segurança é a última coisa que eles fazem na Ilha de Vancouver, onde os dois vivem com o filho Archie. 

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De acordo com uma fonte da segurança real, os agentes se queixam de tarefas “domésticas”, como pegar café em restaurantes de fast-food e fazer compras no supermercado. Na semana passada, alguns foram vistos comprando comida em uma delicatessen de produtos orgânicos, a preferida de Meghan

“Eles são oficiais treinados para proteção pessoal, e deveriam ficar restritos à função de proteger, em vez de cuidar de tarefas domésticas”, disse a fonte ao tabloide Sun. “E isso é muito perigoso, porque, se alguma coisa acontecer, não é bom que eles estejam fora pegando café.”

Segurança do casal custa quase R$ 93 mi ao ano Foto: Toby Melville/Reuters

Especialistas dizem que o custo de manter uma equipe de 15 seguranças britânicos no Canadá pode chegar a 1,5 milhão de libras por ano (mais de R$ 8 milhões) – apenas em salários. Outras despesas incluem o aluguel de duas casas, carros, voos e horas extras. A conta total, de acordo com o Sun, poderia chegar a 10,5 milhões de libras (quase R$ 60 milhões por ano). 

Segundo o jornal Daily Mail, seguranças canadenses também trabalham na proteção de Harry e Meghan, que estaria custando aos contribuintes canadenses 6 milhões de libras ao ano (R$ 33 milhões). Os gastos locais com a realeza britânica deixaram muitos canadenses revoltados. Uma pesquisa do instituto Nanos, contratada pela emissora CTV, indicou que 77% dos canadenses não desejam bancar a segurança do casal real – apenas 19% dos canadenses não se opõem que o país assuma uma parte dos custos.

Harry e Meghan, 18 meses após o casamento, tomaram a decisão de deixar o Reino Unido no início do ano, abandonando as funções do primeiro escalão da família real para buscar a “independência financeira”. A saída do casal vem sendo chamada pela imprensa britânica de “Megxit”. 

O príncipe descreveu a mudança como “um ato de fé”. Depois que a rainha Elizabeth II recusou a ideia do casal de dividir suas atividades entre Canadá e Reino Unido, os duques de Sussex abriram mão do título “sua alteza real”.

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No Canadá, eles escolheram viver em uma mansão de R$ 80 milhões de frente para o mar na Ilha de Vancouver – a cerca de 100 quilômetros da cidade de mesmo nome. Mesmo isolado, o casal não conseguiu afastar os fotógrafos. Logo na primeira semana, eles reclamaram que paparazzi com lentes teleobjetivas viviam instalados no local para espioná-los. 

Nos últimos dias, os tabloides Sun e Daily Mail divulgaram fotos de Meghan com Archie, de 8 meses, passeando com seus dois cães – Harry ameaçou processar os fotógrafos. No ano passado, o casal processou alguns jornais por invasão de privacidade. A complicada relação com a imprensa foi uma das razões que levaram o casal a escolher uma vida reclusa no Canadá.

Piada. Especula-se ainda que o casal possa passar um tempo na Califórnia. Quem aproveitou para fazer piada com a possibilidade foi o ator Brad Pitt. No domingo, ele recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante do Bafta, o Oscar britânico. Ausente da cerimônia, ele enviou um bilhete lido pela atriz Margot Robbie. “Brad diz que vai chamar esse prêmio de ‘Harry’, porque ele está feliz em levá-lo para os EUA”, disse Margot. / AP e REUTERS

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