
26 de março de 2010 | 10h56
A resolução apresentada pela Organização da Conferência Islâmica (OIC) pedia que fosse estabelecido a difamação de religião como um abuso de direitos humanos, condenando os ataques contra o Islã e a estigmatização dos muçulmanos. Muitos governos ocidentais alertam que a resolução é um freio à liberdade de expressão. Para proteger religiões, limites na publicação de caricaturas poderiam ser aceitos, assim como comentários e mesmo obras questionando dogmas.
O texto acabou aprovado, mas por uma pequena margem: 20 países a favor, 17 contra e 8 abstenções - entre elas a do Brasil. O Itamaraty estima que, ao se abster, dá um sinal de que entende que o problema da estigmatização de muçulmanos é real. "O Brasil rejeita atos de intolerância ou ódio religioso", afirmou a diplomata Maria Luiza Escorel, que representou o País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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