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Acaba em pancadaria votação na ONU que condenou Cuba

Por Agencia Estado
Atualização:

Agressões físicas nos corredores da ONU, ataques verbais, ação enérgica por parte da polícia e muita confusão. Foi assim que terminou, em Genebra, a votação na Comissão dos Direitos Humanos da ONU sobre a situação em Cuba. Por apenas um voto de diferença, os cubanos foram condenados em uma resolução que ainda pede que Havana aceite a visita de um relator especial da ONU à ilha. Entre os países latino-americanos, os únicos que não votaram pela resolução, além dos cubanos, foram os brasileiros, argentinos e paraguaios, que preferiram se abster. Em resposta à condenação, Havana anunciou que pedirá a votação de uma resolução na ONU contra o tratamento dado por Washington aos prisioneiros em Guantánamo. Nos corredores, um dos membros da delegação de Cuba acertou um soco no ativista Frank Calzon. Havana alega que Calzon é um ex-agente da CIA que teria participado de atentados e que agora estaria nos debates da ONU como representante de uma ong de Miami. Para o embaixador de Cuba na ONU, Ivan Mora, Calzon teria insultado uma mulher que fazia parte da delegação de ativistas de Havana e que, portanto, teve uma "resposta devida". Quem chamou a polícia foi o embaixador dos Estados Unidos na ONU, Kevin Moley. Os seguranças se atiraram sobre o representante cubano, houve correria e o agressor acabou levado para fora do prédio.

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