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Ação militar de Israel em Gaza mata três crianças

Presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirma que "Israel quer destruir a Faixa de Gaza, como está fazendo com o Líbano"

Por Agencia Estado
Atualização:

Tropas israelenses continuam nesta quinta-feira as operações militares em Gaza, onde 25 palestinos foram mortos nas últimas 24 horas, entre eles pelo menos 10 civis, sendo três crianças, informaram fontes palestinas. As Forças Armadas de Israel investigavam a morte de uma mulher palestina de 75 anos que, segundo as fontes, foi vítima de projétil disparado por um tanque israelense que atingiu a casa dela, no campo de refugiados de Jebalia, ao norte de Gaza. Outros 70 moradores da Cidade de Gaza ficaram feridos. Segundo fontes militares israelenses, nas operações das últimas horas morreram 20 "terroristas procurados". A aviação israelense bombardeou durante a madrugada (horário local), no noroeste da Cidade de Gaza, três depósitos de armas e foguetes de facções palestinas, disseram fontes militares israelenses. Palestinos informaram que antes dos bombardeios receberam avisos telefônicos com gravações alertando para o perigo e aconselhando a abandonar suas casas. Fontes militares argumentam que os milicianos palestinos costumam armazenar suas armas, munição e foguetes Qassam em casas de Famílias. Abbas O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse que "Israel quer destruir a Faixa de Gaza do mesmo modo que está fazendo com o Líbano". As Forças Armadas israelenses lançaram uma ofensiva em Gaza após o ataque de milicianos palestinos a uma base militar, dia 25 de junho, no qual mataram dois soldados e seqüestraram mais um. As facções palestinas, segundo o presidente Abbas, aceitam devolver o soldado se Israel encerrar os ataques à Faixa de Gaza e se comprometer a libertar palestinos que estão detidos nas prisões israelenses. O governo do primeiro-ministro Ehud Olmert se nega por enquanto a "negociar com terroristas".

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