Acidente de trem mata 34 e deixa mais de 100 feridos na Índia

Ministro de transportes ferroviários ordenou investigação para determinar causas do acidente; freios de emergência falharam

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Por Redação
Atualização:
Equipes de resgate trabalham para remover os passageiros dos vagões que descarrilaram no Estado deUttar Pradesh, na Índia Foto: REUTERS

NOVA DELI - Pelo menos 34 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, das quais 39 foram hospitalizadas,após um descarrilamento de um trem de passageiros no Estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia, segundo informações da polícia.

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O acidente ocorreu por volta das 9h30 (horário local) depois que dois vagões saíram dos trilhos "por uma falha nos freios" da composição, disse o inspetor da polícia de Banchrawa, Chand Banu Verma. Ainda de acordo com Verma, entre as vítimas estão pelo menos duas crianças e quatro mulheres.

O trem, da empresa Janata Express, fazia a linha entre Dehradun, capital do Estado vizinho de Uttarakhand e Varanasi, em Uttar Pradesh, quando os dois vagões descarrilaram perto da estação de Banchrawa.

A empresa estatal Northern Railway ordenou que uma seja feita uma investigação para determinar as causas do acidente e o motivo de os freios de emergência não terem evitado que o trem saísse dos trilhos. 

O ministro indiano de Ferrovias, Suresh Prabhu, escreveu em sua cota no Twitter que é necessário "modernizar as estruturas envelhecidas" para melhorar a segurança dos trens no país. Em fevereiro, Prabhu afirmou ao Parlamento que o país investiria US$ 137 milhões no setor ferroviário nos próximos cinco anos.

Com 65 mil quilômetros de trilhos, a Índia tem a 4ª mais malha ferroviária do mundo, atrás de Estados Unidos, Rússia e China, e emprega 1,3 milhão de trabalhadores. O sistema indiano transporta 23 milhões de passageiros por dia.

Segundo um estudo divulgado ano passado pelo Ministério de Ferrovias, o investimento em segurança é fundamental no sistema ferroviário indiano, que na última década sofreu 1.522 acidentes que deixaram 2.331 mortos  / EFE

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