Ações de fabricante de mísseis Tomahawk sobem em Nova York após ataque à Síria

Segundo imprensa local, o preço de cada míssil varia entre US$ 1 milhão e US$ 1,4 milhão; papéis de outras companhias do setor também registraram alta

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

NOVA YORK, EUA - O valor das ações do grupo aeroespacial Raytheon, responsável por produzir os mísseis Tomahawk utilizados pelas forças armadas dos EUA, subiram nesta sexta-feira, 7, em Wall Street depois do ataque lançado na véspera pelos americanos contra uma base aérea na Síria.

Os papéis da companhia subiram 1,72% na Bolsa de Nova York um dia após a confirmação de que as forças militares americanas utilizaram mísseis Tomahawk em seu ataque.

59 mísseis Tomahawk partiramde navios destróieres no leste do Mar Mediterrâneo Foto: Robert S. Price/Courtesy U.S. Navy (via REUTERS)

PUBLICIDADE

Os EUA lançaram um total de 59 mísseis de cruzeiro de dois navios militares no Mar Mediterrâneo contra a base aérea de Al Shayrat, em retaliação ao ataque com armas químicas realizado na terça-feira 4, causando a morte de cerca de 100 pessoas.

O Tomahawk é uma das armas mais avançadas do arsenal dos EUA, um míssil de 5,53 metros de comprimento e 53 centímetros de diâmetro, que voa a 919 km/h e, em sua versão convencional, pode alcançar um alvo situado a 576 quilômetros de distância.

O preço de cada um se situa entre US$ 1 milhão e US$ 1,4 milhão, segundo publicaram diferentes veículos de imprensa americanos, que calcularam em até US$ 70 milhões o importe para substituir os mísseis lançados contra a base síria.

Junto à companhia Raytheon, também subiram em Wall Street as ações de outras empresas do setor de defesa como Boeing (0,92%), Lockheed Martin (1,50%) e Northrop Grumman (1,36%). / EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.