23 de março de 2011 | 07h55
Mas, após um movimentado dia de diplomacia, que incluiu telefonemas do presidente americano, Barack Obama, aos líderes francês, britânico e turco, um amplo acordo foi acertado para que a Otan obtivesse um importante envolvimento na operação.
O acordo resolverá dois problemas: dará aos Estados Unidos - que estão comandando a intervenção militar na Líbia para evitar que o regime de Muamar Kadafi massacre a população, mas estão com pressa de passar o controle para a frente - uma organização para entregar o comando. E ele também dará uma cobertura política à Otan, que, segundo alguns, não é bem vista pelo mundo muçulmano por causa de sua participação na guerra no Afeganistão.
"Quando essa transição ocorrer, não serão nossos aviões que manterão a zona de exclusão aérea. Não serão nossos navios que necessariamente controlarão o embargo de armas. Isso é exatamente o que as outras nações farão", disse Obama em uma entrevista à imprensa ontem, em El Salvador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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