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Acordo do Equador com Odebrecht pode sair em dias

Por Roberto Lameirinhas
Atualização:

Após dias de tensão e intensas gestões diplomáticas, o confronto entre o governo equatoriano e a construtora brasileira Norberto Odebrecht caminha para uma solução negociada e, de acordo com o jornal de Quito `Hoy'', um acordo pode ser anunciado ainda durante a próxima semana. O otimismo cresceu na sexta-feira (26) à noite, quando o secretário de Administração Pública do Equador, Vinicio Alvarado, revelou em entrevista à Rádio Colón que agentes da construtora buscam uma aproximação para aceitar "todos, absolutamente todos os pontos" reivindicados pelo Estado equatoriano no diálogo que as duas partes vinham mantendo até a última terça-feira, quando o presidente Rafael Correa expulsou a empresa brasileira do país. Para obter um acordo, a Odebrecht estaria disposta, segundo Alvarado, a indenizar o Estado equatoriano em US$ 43 milhões, pela falha que paralisou, desde junho, a Usina Hidrelétrica de San Francisco, construída pela empresa brasileira. Além disso, a companhia pagaria, a título de lucros cessantes, cerca de US$ 250 mil para cada dia de inatividade da usina. Dois executivos da Odebrecht - dos quatro que tiveram seus direitos constitucionais suspensos pelo decreto de Correa - permaneciam neste sábado na Embaixada do Brasil em Quito, que não comenta sobre o caso.

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