
05 de maio de 2013 | 18h29
Nakao falou após o fim da reunião de dois dias do conselho de autoridades de bancos centrais do ADB. Líderes de 67 países membros se reuniram para o encontro e discutiram maneiras de lidar com questões como a redução da pobreza, a educação e a igualdade de gêneros na região.
O presidente do ADB também frisou a necessidade de acelerar investimentos em infraestrutura e em integração regional para impulsionar o crescimento econômico. Ele disse estar "impressionado" com o fato de que algumas regiões na Ásia estão buscando desenvolver sistemas sustentáveis de energia e prometeu que a instituição vai oferecer mais apoio para melhorar a situação da energia na região.
O ADB triplicou sua base de capital de US$ 55 bilhões para US$ 165 bilhões em 2009, obtendo os recursos necessários para responder à crise financeira global. Questionado sobre a possibilidade de uma redução de capital no futuro, Nakao indicou que não há outro aumento de capital iminente e que muitos acionistas enfrentam difíceis situações fiscais.
Nakao, que assumiu o comando da instituição em 28 de abril como seu 9.º presidente, também reiterou que os efeitos negativos dos agressivos estímulos de crédito implementados pelos países desenvolvidos serão limitados e que essas políticas monetárias serão positivas para a economia global. "Não acredito que os relaxamentos quantitativos sejam problemáticos para os países emergentes asiáticos", afirmou. A reunião do ano que vem deve ocorrer em Astana, no Casaquistão. As informações são da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.