13 de julho de 2009 | 09h51
Nas eleições para o Parlamento Europeu, há um mês, políticos fizeram campanha prometendo não aceitar a Turquia no bloco. Por anos, a Europa Ocidental usou diferentes argumentos para recusar a ideia de ter os turcos no mesmo grupo - insinuando até mesmo que um país de maioria muçulmana não teria lugar num bloco cristão. Há um mês, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, não hesitaram em emitir um recado duro: ?A Europa precisa ter suas fronteiras?, rejeitando a adesão turca.
Cinco anos depois do lançamento nas negociações para a adesão da Turquia à UE, menos da metade da opinião pública turca é favorável à entrada no bloco. Segundo Hasam Selim Ozertem, da Organização Internacional de Pesquisas Estratégicas de Ancara, quando o processo de adesão foi oficialmente lançado, 80% dos turcos apoiavam a entrada do país para o bloco. ?Hoje, há um sentimento de que esse processo não era sério?, disse.
Em 2004, 35 itens das negociações foram iniciados, sobre os mais diversos tópicos. Mas desde então, apenas um dos capítulos - o que trata de questões culturais - foi fechado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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