
19 de fevereiro de 2010 | 16h44
À frente da maior potência econômica do continente, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, se uniu hoje à condenação internacional ao golpe de Estado no Níger.
Em comunicado, Zuma repetiu o já feito pela União Africana e a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) para condenar o golpe e advertir aos militares que o continente "rejeita totalmente qualquer transferência inconstitucional de poder".
Para ele, ações militares como essa minam o objetivo do continente de consolidar a democracia e evitar as ameaças à paz e à segurança na região.
O governo da África do Sul declarou apoio à mediação da Cedeao no conflito do Níger e a decisão da organização de enviar ainda hoje uma delegação para avaliar a situação e buscar uma saída.
Um grupo de militares ocupou ontem à força o palácio presidencial de Niamey e deteve o presidente Mamadou Tandja e vários ministros. Após assumir o poder, decretou a suspensão da Constituição e a dissolução de todas as instituições do Estado.
Encontrou algum erro? Entre em contato