Veja também:Veja as sanções já aplicadas contra o Irã ESPECIAL: Relembre outros ataques contra o Irã ESPECIAL: O programa nuclear do Irã "Queremos verificar tudo o que possa ter uma dimensão militar", afirma Amano em declarações publicadas nesta quinta-feira no diário "Financial Times Deutschland", nas quais ressalta que o êxito da missão depende unicamente da disposição das autoridades iranianas em cooperar.Amana assinala ainda não ter "motivo algum para arrepender-se" do relatório que a AIEA publicou em novembro com duras críticas e acusações contra o Irã por seu controverso programa nuclear, no qual assegura que o país asiático trabalhou, pelo menos até 2010, no desenvolvimento de armas atômicas."Meu trabalho é alertar o mundo, e foi isso que fiz", disse Amano, que rejeita também as acusações de arbitrariedade feitas pelo Irã contra ele, e destaca que sua instituição "não ouve uma só fonte, mas dedica-se milhares de horas a comparar e verificar informações.Embora reconheça que não há uma imagem global do programa nuclear iraniano, assegura que "o que sabemos indica que provavelmente se trabalha no desenvolvimento de armas atômicas".Por fim, o diretor-geral da AIEA rejeita que sua instituição tenha algum tipo de participação no atentado que matou o cientista nuclear iraniano Mostafa Ahmadi Roshan."Não acredito na violência. Acredito no diálogo e na cooperação. Só espero que o Irã coopere", assinala Yukiya Amano.