Al Fayed pedirá revisão de decisão sobre morte de Diana

Pai de Dodi insiste que seu filho e a princesa de Gales foram mortos em complô

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Por Agencia Estado
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O milionário egípcio Mohamed Al Fayed contestará na segunda-feira no Superior Tribunal de Londres uma decisão judicial que dispensa a presença de um júri no processo sobre a morte de seu filho Dodi e da princesa Diana, anunciou um porta-voz. Os advogados de Al Fayed, proprietário da rede de lojas de departamentos Harrod´s, apresentarão um pedido de revisão da decisão da juíza Elizabeth Butler-Sloss, que decidiu apreciar o caso sozinha, apesar das várias reivindicações do empresário. Dodi Al Fayed, de 42 anos, e a princesa Diana, de 36, morreram em 31 de agosto de 1997 quando o carro em que estavam bateu em uma coluna e capotou no túnel da Ponte d´Alma em Paris, quando fugiam de um grupo de paparazzi. Após três anos de investigações, o ex-comissário da Scotland Yard John Stevens divulgou em dezembro seu relatório sobre a morte do casal, no qual conclui que tudo não passou de "um trágico acidente". No entanto, Al Fayed ainda acha que seu filho e Diana foram mortos em um complô. A audiência sobre o pedido de revisão coincidirá com outra semelhante apresentada pelos pais do motorista Henri Paul, que também morreu no acidente. A iniciativa legal do milionário pode atrasar a instrução do caso, cuja segunda audiência preliminar está prevista para o dia 5. Nela, a juíza deverá decidir os parâmetros de investigação e a seleção das testemunhas de acusação. A investigação judicial do caso no Reino Unido começou em 2004, mas o juiz de instrução Michael Burgess, que acabou substituído por sua colega, decidiu adiá-la até que a Polícia apresentasse suas conclusões.

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