Al-Qaeda no Iêmen reivindica autoria de atentado contra 'Charlie'
Em vídeo, um dos líderes do grupo, Nasr bin Ali al-Anesi, afirma que 'bendita invasão de Paris' foi planejada pela cúpula da organização
Por Redação
Atualização:
Homenagens às vítimas do atentado ao Charlie Hebdo
1 / 7Homenagens às vítimas do atentado ao Charlie Hebdo
Homenagens às vítimas do Charlie Hebdo
Suíça homenageia vítimas do atentado na França com o cartaz "Eu sou Charlie" Foto: Fabrice Cofrinni/ AFP
Homenagens as vítimas do atentado ao Charlie Hebdo
A Turquia também lembrou as vítimas do ataque no consulado francês em Istambul Foto: Sedat Suna/ EFE
Homenagens às vítimas do ataque ao Charlie Hebdo
Artista indiano fez desenho na areia para lembrar as vítimas do ataque em Paris Foto: Asist Kumar/ AFP
Homenagens às vítimas do ataque ao Charlie Hebdo
Até na China, onde a liberdade de imprensa é um tema sensível, houve homenagens às vítimas Foto: Wang Zao / AFP
Homenagens ao jornal Charlie Hebdo
Pôster em homenagem a vítimas do atentado ao jornal Charlie Hebdo é colocado em prédio de Nice, no sul da França Foto: Eric Gaillard / Reuters
Homenagens às vítimas do ataque ao Charlie Hebdo
Flores e velas marcaram a homenagem feita às vítimas em Bangcoc, na Tailândia Foto: NIcolas Asfuri/ AFP
Homenagens às vítimas do Charlie Hebdo
A embaixada francesa em Moscou também recebeu homenagens Foto: Sergei Ilnitski / Efe
PARIS - A Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), com base no Iêmen, assumiu nesta quarta-feira, 14, a autoria do atentado cometido há uma semana contra a sede do jornal francês Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos.
PUBLICIDADE
Em um vídeo divulgado em fóruns jihadistas, um dos líderes do grupo, Nasr bin Ali al-Anesi, afirmou que a "bendita invasão de Paris" foi planejada pela cúpula da organização em vingança pelas ofensas contra o profeta Maomé.
O líder terrorista aparece num vídeo de 11 minutos que foi postado na internet nesta quarta-feira. Ele diz que o massacre no Charlie Hebdo foi uma "vingança para o profeta". O jornal havia publicado caricaturas do profeta Maomé, embora a representação gráfica do fundador do islamismo seja considerada um insulto para os fiéis.
Al-Ansi diz que a França pertence ao "partido de Satã" e advertiu sobre a ocorrência de mais "tragédias e terror". Ele afirma que o braço da Al-Qaeda no Iêmen "escolheu o alvo, formulou o plano e financiou a operação" contra a publicação francesa./AP e EFE