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AL recorda aniversário dos atentados contra os EUA

Veja nosso especial Veja o especial The New York Times-O Estado de S. Paulo

Por Agencia Estado
Atualização:

Em homenagem ao primeiro aniversário dos atentados terroristas contra os Estados Unidos, o governo mexicano anunciou que destinará US$ 50 mil para cobrir os gastos legais de pessoas que perderam seus familiares nos ataques. Segundo a Secretaria de Relações Exteriores, o dinheiro será destinado a ajudar os familiares das vítimas a obterem legalmente as indenizações oferecidas pelo governo americano. Em Buenos Aires, a polícia aumentou o número de agentes que habitualmente protegem a embaixada dos Estados Unidos. A residência do embaixador James Walsh, localizada a cerca de 300 metros do prédio diplomático, também teve sua segurança reforçada. A Força Aérea da Argentina informou que os vôos dentro do país registraram hoje uma queda de 20% em relação ao movimento normal. Por sua vez, o presidente Eduardo Duhalde enviou uma carta a seu colega americano, George W. Bush, expressando a "solidariedade do governo e do povo argentinos", e se comprometendo a colaborar "na busca dos responsáveis" pelo atentado criminoso. Em Montevidéu, na embaixada americana, o embaixador Martin Silverstein liderou uma breve cerimônia para lembrar o 11 de setembro. À noite, ele participaria de um outro ato, no edifício onde está localizada a representação do Mercosul, do qual também deveria participar o presidente Jorge Batlle. A imprensa uruguaia deu destaque ao aniversário. "O mundo em alerta" foi a manchete do jornal El País. "Mundo em alerta máximo um ano depois do 11/9", estampou o El Observador", enquanto que o La República trazia "O mundo inquieto pelo 11 de setembro". Em Caracas, o presidente Hugo Chávez convocou seus seguidores para um ato popular nas proximidades do palácio do governo para recordar os ataques terroristas de 11 de setembro e protestar contra o falido golpe de abril na Venezuela, que foi classificado pelo mandatário como ação "terrorista". A representação diplomática dos Estados Unidos em Caracas, a Câmara Venezuelana-Americana de Comércio e Indústria e os bombeiros da capital também organizaram atos comemorativos e missas em memória dos mortos nos ataques terroristas. Na localidade cubana de Guantánamo, o brigadeiro José Solar considerou os ataques "injustificáveis", assim como manter Cuba na lista americana de países que promovem o terrorismo. O general tem jurisdição na brigada de fronteira, localizada frente à base militar dos Estados Unidos em Guantánamo. Em Quito, o presidente Gustavo Noboa e outras autoridades participaram de uma missa, descrita pela chancelaria como "um tributo às vítimas dos atentados terroristas aos Estados Unidos, onde morreram 15 equatorianos". Mais tarde, centenas de pessoas e funcionários do World Trade Center de Quito foram retirados do edifício de 15 andares devido a uma ameaça de bomba. Segundo a polícia, uma ameaça similar foi recebida pela embaixada de Israel, localizada a uma quadra dali. Os dois prédios foram revistados com cães farejadores e pessoal especializado, mas nenhum artefato explosivo foi encontrado.

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